Karapau acompanha de perto a Comissão de Acompanhamento da Lampreia e do Savel

A Karapau esteve hoje presente na reunião da Comissão de Acompanhamento da Lampreia, na Figueira da Foz, ao lado de entidades oficiais, associações e representantes da comunidade piscatória. Um encontro necessário — e urgente — sobre um recurso que há muito pede mais do que boas intenções.


Desde o primeiro instante, a Karapau demonstrou interesse em integrar esta Comissão, consciente da importância de unir quem observa o rio com quem dele vive e com quem o valoriza à mesa. A nossa presença nasce dessa ligação transversal: do pescador ao consumidor, do território à consciência coletiva.


O acompanhamento da lampreia é uma responsabilidade antiga. Mas a continuidade das reuniões contrasta com a ausência de resultados visíveis.

Entre diagnósticos e relatórios, o tempo avança.


Hoje, é impossível ignorar o que se sente no terreno: capturas cada vez mais reduzidas, ciclos migratórios desregulados, incerteza sobre a origem das causas e uma crescente sensação de que o problema é maior do que o discurso.


Uns dizem que o problema está em quem pesca. Outros, em quem consome.

Mas quem conhece o rio sabe que a verdade é mais profunda.

Não há culpados simples — há um sistema complexo, que há demasiado tempo adia decisões.

Não existe uma fórmula milagrosa, apenas o dever de agir com coerência e continuidade.

Porque não podem ser os pescadores, nem os consumidores, a pagar o preço da imobilidade.


A Karapau acredita que é tempo de transformar o acompanhamento em ação, e o consenso em estratégia. O recurso não pode continuar a ser tema de inverno: precisa de atenção constante, conhecimento científico aplicado e uma verdadeira vontade política e institucional de o preservar.


Estar presente nesta Comissão é, para nós, um dever. Porque quem vive entre o rio e a mesa entende que proteger a lampreia é proteger parte da alma de um país.

E há heranças que simplesmente não se podem perder.


A Karapau continuará presente — não apenas para representar uma marca, mas para representar uma visão: a de quem acredita que a proteção do recurso não pode continuar a ser adiada.

Porque cada época perdida é uma geração que não regressa.

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